Bolsonaro diz que não se discute como bebê foi gerado
Em uma série de publicações na noite desta quinta-feira (23), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), classificou como "sensível" o caso da menina de 11 anos que ficou grávida após ser estuprada e teve o direito ao aborto inicialmente negado pela Justiça.
O chefe do Executivo se opôs à possibilidade de a criança interromper a gravidez. "Sabemos tratar-se de um caso sensível, mas tirar uma vida inocente, além de atentar contra o direito fundamental de todo ser humano, não cura feridas nem faz justiça contra ninguém, pelo contrário, o aborto só agrava ainda mais esta tragédia! Sempre existirão outros caminhos", escreveu no Twitter.
"Um bebê de sete meses de gestação, não se discute a forma que ele foi gerado, se está amparada ou não pela lei. É inadmissível falar em tirar a vida desse ser indefeso!", completou.
O presidente postou ainda uma foto de um bebê de 25 semanas e disse que o aborto da menina de 11 anos tinha 29 semanas e foi "vítima dessa tragédia".
Nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal disse que o Hospital Universitário de Florianópolis realizou o aborto na menina de 11 anos que foi estuprada em Santa Catarina.
"A única certeza sobre a tragédia da menina grávida de 7 meses é que tanto ela quanto o bebê foram vítimas, almas inocentes, vidas que não deveriam pagar pelo que não são culpadas, mas ser protegidas do meio que vivem, da dor do trauma e do assédio maligno de grupos pró-aborto", também escreveu o presidente nas redes sociais.
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