Até o início da noite desta terça-feira, 11, 22 estados brasileiros suspenderam o uso da vacina da Oxford/Astrazeneca em grávidas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a suspensão imediata do uso do imunizante durante a última segunda-feira, 10. Apenas cinco estados brasileiros não alteraram as recomendações e continuam realizando a imunização de grávidas, como Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará e Rondônia, mas desta vez utilizam apenas a vacina da Pfizer.

 Das 22 unidades federativas que adotaram modificações, 18 alteraram a campanhas apenas para grávidas, enquanto 4 mudaram para grávidas e puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz). No estado do Rio de Janeiro, a pausa é completa para todas as grávidas e se estende também as vacinas CoronaVac e Pfizer . De acordo com a AstraZeneca, grávidas e puérperas foram excluídas dos estudos clínicos e, em animais, os testes "não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos" na gravidez ou no desenvolvimento fetal.

Os estados onde o uso foi interrompido são Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Com informações do G1