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São Miguel do Guamá,26/04/2024

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Vendedores de lanches tentam garantir proteção de clientes


Vendedores de lanches tentam garantir proteção de clientes

Em meio às inúmeras medidas para evitar a contaminação do novo coronavírus e não deixar de lucrar, vendedores de lanche de rua enfrentam outro desafio: conscientizar alguns clientes sobre às restrições. Aquela aglomeração comum nas barracas nas esquinas não deveria existir, mas como não bastasse a falta de uso da máscara por conta do ambiente de alimentação, há frequentadores que ficam ainda mais vulneráveis ao vírus por não respeitarem o distanciamento social.

“É muito difícil conscientizar. Afastamos as cadeiras, disponibilizamos álcool gel nas mesas, todos os funcionários trabalham com touca e máscara, até colocamos uma placa dizendo que era obrigatório o uso de máscara, mas não teve jeito, tem gente que ainda quer brigar”, comenta o comerciante Alex Lima.

Ele tem um ponto com carrinho de lanche há 3 anos próximo à avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, em Belém. Sempre bem movimentado nos finais de tarde e durante à noite, ele diz que fazer com que o cliente respeite os protocolos é um desafio. “Alguns vão embora, ficam com raiva. Mas tem aqueles que seguem direitinho. Alguns fazem o pedido de dentro do carro e levam o lanche”, acrescenta.

A dona de casa Magali dos Santos, de 39 anos, é uma das clientes que prefere comprar o lanche e levar pra casa. “É mais seguro, pelo menos a gente não fica tão exposto”. Segundo ela, confia na forma de preparo mesmo com a possibilidade de permanência do vírus nas superfícies, como o plástico. “Quando chego em casa a primeira coisa que faço é descartar o saco. Risco a gente corre em todo lugar. O jeito é se adaptar com cuidado”, diz.

No bairro da Pedreira, há vendas de lanches que não oferecem muito espaço aos consumidores. Os poucos bancos estão afastados, mas a maioria dos clientes compram e consomem ali mesmo, perto uns dos outros e dos próprios vendedores.

Bruna Souza é uma das responsáveis pelo comércio localizado na avenida Antônio Everdoza e afirma que alguns hábitos mudaram, por conta da pandemia. “O lanche não é mais fabricado aqui. No preparo, os cuidados foram redobrados, tudo higienizado. Aqui a gente até oferece o álcool gel, mas a máscara é uma questão pessoal, cada um precisa ter a consciência de usar”. “Das vezes que a gente cobrou, teve cliente que se sentiu ofendido e acabou não comprando. É complicado porque a gente depende disso [da venda]”, reforça.




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