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São Miguel do Guamá,02/05/2024

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Mulher é estuprada por 18 horas por homem que conheceu em aplicativo de relacionamento

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Mulher é estuprada por 18 horas por homem que conheceu em aplicativo de relacionamento

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na noite de quinta, 18, Lucas José Dib, de 35 anos, ex-dirigente de um banco mineiro, no apartamento dele. Ele é acusado de manter uma mulher em cárcere privado, drogado e estrupado a vítima por 18 horas. A vítima é uma mulher de 31 anos, de São Paulo, que estava a passeio pelo Rio e conheceu Lucas em um aplicativo de relacionamento.

O QUE A MULHER DISSE À POLÍCIA?

Em depoimento, a mulher contou aos policiais que permaneceu pelada e sendo torturada por Lucas das 2h às 20h, em 4 de abril, sem se alimitar e sendo obrigada a ingerir drogas para não dormir. As relações sexuais não foram consentidas e aconteceram sem o uso de camisinha.

COMO A MULHER ESCAPOU?

A moça escapou porque tinha avisado a amigos que ia se encontrar com Dib e compartilhou a localização. Um de seus amigos foi até o endereço e a resgatou. Um laudo do IML constatou o estupro e lesões por ação contundentes.

COMO A VIOLÊNCIA?

A vítima relatou que estava hospedada na casa de uma amiga na Barra da Tijuca e combinou de encontrar com Lucas em um bar em Botafogo. Por volta das 21h30 de 3 de abril, eles se encontraram e foram a pelo menos quatro bares do bairro. Em um deles, se beijaram.

Por volta de meia-noite, Lucas a convidou para ir ao apartamento dele em um condomínio. Na sala da residência, a mulher percebeu que havia equipamentos de DJ em uma mesa, Lucas disse que ia tocar para ela.

“Lucas demorou um bom tempo até beijar a declarante em seu apartamento. Contudo, no momento que se beijaram [por volta das 2h], Lucas prontamente começou a apresentar um comportamento estranho”, narra o termo de declaração da vítima.

“Agora é minha hora e você não vai mais sair daqui. Eu vou acabar com você, você vai apanhar muito”, teria dito Lucas em seguida.

Os estupros começaram por volta de 2h e a moça tentava se desvencilhar, mas não conseguiu. Ela contou que chegou a gritar, mas Lucas deixava o som da mesa em alto volume para que os gritos não fossem ouvidos por moradores.

DROGAS E SEM COMIDA

As horas foram passando e o pesadelo não acabava. Ainda segundo relato policial, Dib forçou a mulher a ingerir droga para não dormir, inclusive chegou a colar a droga dentro da boca da vítima.

No início da tarde, a mulher percebeu que precisava mudar de postura e entrou no jogo psicológico com o agressor e parou de ressitir. Porém, por volta de 18h, o ato ficou mais violento, quando Lucas amarrou um cinto no pescoço da mulher e a estuprou novamente. Ele dizia que era uma pessoa influente e que conhecia autoridades.

OUTRAS ACUSAÇÕES

Após a prisão de Lucas Dib, a investigação da Polícia Civil carioca recebeu novas acusações de violência contra a mulher, associadas ao agressor, que teriam sido informadas pela ex-companheira de Lucas em Minas Gerais.

Na época da denúncia, em 2022, a ex-companheira dele dise que a discussão entre os dois foi motivada por ciumes. Segundo a denúncia, Lucas teria trancado a porta, impedindo que a mulher fosse embora, e depois, colocou a ex-companheira na cama e cobriu seu rosto com um travesseiro.

“Eu estava com o nariz entupido de chorar quando ele tampou minha boca, apertou meu rosto… Fiquei sem ar e comecei a gesticular para ele que estava sufocando”, relatou à polícia.

“Ele colocava a culpa em mim, depois pediu desculpas e disse que não queria se separar, pedia para eu ficar. O dia amanheceu, ele não foi trabalhar, fiquei trancada com ele no apartamento. Não fui trabalhar também”, contou.

Ele também a menteve em cárcere privado: “O pessoal do meu serviço também tentou contato comigo. Na época eu estava gravida de três meses. Eles ficaram preocupados e ligaram para o banco onde o Lucas trabalhava. Lá ficaram sabendo que Lucas também havia faltado de serviço”, disse.

Segundo o site G1 Rio, a Polícia Civil informou que a investigação do caso segue em andamento e que pelos crimes de violência psicológica, dano emocional e cárcere privado. Já a PC mineira disse que na data da denúncia, em 2022, foi feito umrequerimento de medida protetiva em favor da ex-companheira de Dib.




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