Nesta sexta-feira, 12, a Justiça Federal em Brasília determinou o arquivamento de uma denúncia que teria sido feita contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) e também contra o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) a qual apontava uma suposta tentativa de obstrução da Justiça.

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Lula, Dilma e Mercadante foram denunciados no ano de 2017, por suposta tentativa de atrapalhar o curso das investigações da operação Lava Jato e, por tentar impedir um acordo de delação premiada do então senador Delcídio do Amaral, que foi preso na época pela força-tarefa.

A decisão de hoje foi tomada pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal, que acompanhou o mesmo entendimento do Ministério Público Federal e decidiu por acatar a recomendação pelo arquivamento, sob alegação de falta de “elementos mínimos a justificar a abertura de um processo penal”.

Através da assessoria de comunicação, o candidato à Presidência da República nas eleições deste ano pelo PT, Lula, comemorou o arquivamento como mais uma vitória sobre a Lava Jato.

“Ao longo desse período, a Justiça reconheceu que a acusação fantasiosa de suposta ‘organização criminosa’, na verdade, foi uma tentativa de criminalizar a política e que os áudios vazados que ensejaram esse processo, em verdade, foram deliberadamente manipulados por Moro”, disse, ao se referir ao ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro.

À época, a denúncia havia sido feita pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas, com a perda do foro privilegiado pelos denunciados, o caso foi encmainhado à Justiça Federal em Brasília.

Mercadante é um dos principais interlocutores de Lula, ele também preside a Fundação Perseu Abramo e coordena o programa de governo do petista.

Com informações do Metrópoles