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São Miguel do Guamá,28/03/2024

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STF impõe sigilo a investigação sobre suposta interferência de Bolsonaro na PF

Diligências apuram suposto tráfico de influência no Ministério da Educação e se o presidente vazou dados da operação


STF impõe sigilo a investigação sobre suposta interferência de Bolsonaro na PF

O Supremo Tribunal
Federal (STF) pôs em sigilo nesta quinta-feira (30) a investigação que apura se
o presidente Jair Bolsonaro interferiu na Operação Acesso Pago, da Polícia
Federal, que mirou o ex-ministro Milton Ribeiro. Com a decisão da Corte, as
diligências e os atos processuais passam a tramitar com restrição de acesso.

Assim que os autos do
processo chegaram ao Tribunal, encaminhados pelo Ministério Público Federal
(MPF), após decisão do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, o
sigilo foi aplicado. A operação foi deflagrada após denúncias da existência de
um esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação.

Milton Ribeiro é acusado
de ser o líder do esquema de tráfico de influência. De acordo com o Ministério
Público Federal (MPF), ele recebeu pastores em seu gabinete para negociar o
envio de verbas para prefeituras indicadas pelos religiosos. Em troca da
articulação, segundo as investigações, os religiosos Arilton Moura e Gilmar
Santos receberiam propina.

O juiz de primeira
instância enviou o processo ao Supremo a pedido do MPF, após Milton citar o
presidente Jair Bolsonaro em uma conversa telefônica com a filha. Milton disse
ter sido informado pelo presidente de que poderia ser alvo de "busca e
apreensão". A PF apura se o chefe do Executivo teria vazado ao ex-ministro
informações de que ele poderia ser alvo das diligências.









 




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