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São Miguel do Guamá,24/04/2024

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Polícia afirma que menina Beatriz foi morta por ter se assustado ao ver suspeito


Polícia afirma que menina Beatriz foi morta por ter se assustado ao ver suspeito

Morta a facadas aos 7 anos na escola em que estudava, em dezembro de 2015, a menina Beatriz Angélica Mota, foi assassinada após se assustar ao ver o suspeito armado, que tentou silenciá-la, as informações foram dadas hoje pela Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco. A elucidação do crime, depois de seis anos, se deu dias após os pais da criança começarem uma jornada a pé, de Petrolina ao Recife (712 km), cobrando por respostas

O suspeito Marcelo da Silva, 40, já estava preso pelo crime de estupro de vulnerável desde 2017 e, de acordo com o governo, confessou ser o autor da morte da menina. A identificação foi possível após o cruzamento de material de DNA do homem com o que foi recolhido na cena do crime, ainda em 2015. Segundo a SDS, o homem agiu sozinho, não mirava a vítima e estava munido de uma faca, com a qual praticou o crime

"Ao haver contato do assassino com a vítima, ela teria se desesperado e, por isso, foram dados os golpes de faca. Essa teria sido a motivação. Foram dez facadas", explicou Humberto Freire, secretário de Defesa Social de Pernambuco.

Segundo a polícia, Marcelo Silva tem um histórico de crime sexual contra menor, e está preso por um crime dessa natureza cometido em 2017. Em depoimento, ele teria contado que conseguiu entrar, com dificuldade, na escola, onde era realizado um evento com mais de duas mil pessoas, para "pedir dinheiro" e acabou sendo visto pela menina. 

6 anos de espera

Após o anúncio do governo, a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, afirmou que o tempo que aguardou por respostas sobre o crime contra a filha foi "uma decepção muito grande".

"Eu, meu marido e minha família nunca precisamos recorrer à Justiça de nenhuma forma, principalmente essa, de acesso direto a uma delegacia numa investigação criminal de algo tão bárbaro. E no primeiro dia que entrei na delegacia, saí desesperada de lá. Eu falei com o marido que eles não tinham condições de solucionar o inquérito de Beatriz porque não tinham sequer uma cadeira para sentar na delegacia de Pesqueira", dissse Lúcia Mota, mãe de Beatriz. 

Com informações do UOL




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