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São Miguel do Guamá,26/04/2024

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Mãe é presa por inventar que filha tinha doença terminal e causar morte da menina

A criança tinha apenas 7 anos


Mãe é presa por inventar que filha tinha doença terminal e causar morte da menina

A norte-americana Kelly Renner Turner, de 43 anos, confessou ter mentido que a filha, de apenas 7 anos, estava doente somente para conseguir doações. Kelly mora no Colorado, nos Estados Unidos, e também era acusada pelos crimes de abuso infantil, roubo e o assassinato da filha de 7 anos.

A história ganhou repercussão no ano de 2012, quando mãe e filha chegaram a receber cerca de US$ 23 mil (cerca de R$ 130 mil) em doações, fora a atenção da mídia internacional que elas ganharam, principalmente após ela divulgar, à época, a “lista de desejos” de Olivia Gant. Na época, Kelly declarou que a filha tinha nascido prematura e sofria de autismo, tinha convulsões, e também atrasos no desenvolvimento, entre outras doenças.

No acordo assinado por Kelly Turner se declarou culpada de roubo, fraude de caridade e abuso de crianças, causando a morte por negligência de Olivia, segundo a Procuradoria do 18º Distrito Judicial. Vikki Migoya, porta-voz do procurador distrital, informou que as outras acusações, entre elas a de homicídio, foram retiradas conforme acordo de confissão. 

A criança morreu em agosto de 2017, após a própria mãe assinar uma ordem de “não ressuscitar” a menina, informando aos médicos que a diante da qualidade de vida da criança, era muito ruim para mantê-la viva. A causa da morte foi atribuída à insuficiência intestinal, a princípio, mas depois da exumação do corpo de Olivia, no ano de 2018, a autópsia não encontrou nenhuma evidência do problema ou de nenhuma das outras doenças que Kelly afirmava que menina possuía. Além disso, a acusação afirmou que a menina teve os cuidados médicos interrompidos pela mãe.

Em 2018 foi iniciada uma investigação, após Turner levar outra filha a um hospital do Colorado e dizer que a criança tinha sido tratada por câncer no Texas. Na ocasião, um dos médicos disse que era tudo mentira de Kelly, e os funcionários do hospital encontraram artigos, blogs, posts nas redes sociais e notícias em que a mulher afirmava que a filha sofria de condições como dores nos ossos, mas nenhuma dessas informações eram apoiadas por registos médicos.

Na época, Kelly teria recebido quase US$ 600 mil (mais de R$ 3,4 milhões na cotação atual) em benefícios “Medicaid”, além de doações de instituições de caridade e arrecadações online. A leitura final da sentença de Kelly está marcada para 9 de fevereiro.

 

Com informações do Hugo Gloss




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