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São Miguel do Guamá,25/04/2024

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Golpes virtuais no Pará aumentam em 30%

De janeiro a agosto deste ano, foram registrados 3.219 delitos em ambientes virtuais. No mesmo período do ano passado foram computados 2.461. Entre os principais golpes estão estelionato, furto e falsa identidade.


Golpes virtuais no Pará aumentam em 30%

ASecretaria de Segurança e Defesa Social (Segup) registrou, de janeiro a agosto deste ano, 3.219 delitos em ambientes virtuais, um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram computados 2.461 delitos. Entre os principais golpes cometidos estão o estelionato, furto, falsa identidade e falsidade ideológica.

Com o advento da pandemia, há cerca de 1 ano e meio, muitas pessoas foram obrigadas a cumprir o isolamento social e, por consequência, tiveram de trabalhar remotamente. Dessa forma ficaram mais expostas a golpes virtuais, já que aumentaram ainda mais o uso dos meios digitais (computador e smartphone) para compras e transações bancárias, por exemplo.

Flávia Figueira Secco, advogada especialista em Proteção de Dados e Privacidade, lembra que ao trabalhar no ambiente corporativo de uma empresa a pessoa tem ao seu favor um sistema de segurança muito mais avançado. “Trabalhando em casa essa vulnerabilidade aumenta muito em razão do sistema de proteção ser doméstico, muitas vezes inadequado. Foi por essa razão que muitas empresas passaram a sofrer ataques virtuais através das redes e equipamentos domésticos de seus funcionários”, detalha.

Ela diz que os criminosos vão aprimorando a sua atuação com o desenvolvimento da tecnologia. “Os golpes vêm sendo cada vez mais aperfeiçoados e continuam enganando até mesmo pessoas mais experientes e preparadas”, diz.

Ela cita um exemplo pessoal: no início deste ano uma suposta emissora de TV entrou em contato com a advogada para realizar uma entrevista virtual ao vivo. Ela conversou com o suposto representante da emissora que, ao final da conversa, afirmou que enviaria uma senha para que ela colocasse na plataforma de entrevistas para poderem registrar seu acesso.

“Na verdade, se eu fizesse o que eles estavam pedindo eu perderia meu acesso ao WhatsApp e passaria para eles. O WhatsApp não é clonado, ele apenas sai de um lugar e vai para outro com a permissão do usuário que é enganado. Com o acesso ele começa a passar mensagens para os contatos do usuário titular para pedir dinheiro e outras coisas”.

As fraudes também atingiram muitas pessoas que foram beneficiadas por programas de auxílio de renda do governo, antecipação de benefícios e que fazem empréstimos consignados, a maioria idosos. Nesse cenário, a maioria dos beneficiados são famílias pertencentes às classes “C” e “D”, com uma baixa escolaridade e muito mais suscetíveis a esse tipo de crime por dificuldades financeiras.

“Na ânsia de receber os benefícios, as pessoas acabam fazendo tudo que os criminosos pedem e acabam perdendo tudo. E os fraudadores muitas vezes acabam recebendo ajuda de funcionários de dentro dos próprios órgãos para praticarem as fraudes”, diz Flávia.

Um dos golpes mais aplicados é o chamado “phishing” no qual a vítima recebe links falsos em suas redes sociais e via e-mail. “A pessoa que clica acaba repassando todos seus dados e informações achando que o site para onde é redirecionado é o real. Isso ocorreu muito com os streamings onde a vítima recebe supostas promoções com preços muito abaixo dos praticados pelas plataformas”, diz.

A advogada cita que vem crescendo nos últimos meses o roubo de celulares não pelo valor ou modelo do aparelho, mas pelos dados que nele estão armazenados, como as contas PIX, contas bancárias e outras senhas e informações importantes. “Muitas vezes as pessoas mantêm arquivos em e-mails ou em aplicativos onde coloca todas as suas senhas, e isso é um perigo”, alerta.“Na verdade, se eu fizesse o que eles estavam pedindo eu perderia meu acesso ao WhatsApp e passaria para eles. O WhatsApp não é clonado, ele apenas sai de um lugar e vai para outro com a permissão do usuário que é enganado. Com o acesso ele começa a passar mensagens para os contatos do usuário titular para pedir dinheiro e outras coisas”.

As fraudes também atingiram muitas pessoas que foram beneficiadas por programas de auxílio de renda do governo, antecipação de benefícios e que fazem empréstimos consignados, a maioria idosos. Nesse cenário, a maioria dos beneficiados são famílias pertencentes às classes “C” e “D”, com uma baixa escolaridade e muito mais suscetíveis a esse tipo de crime por dificuldades financeiras.

“Na ânsia de receber os benefícios, as pessoas acabam fazendo tudo que os criminosos pedem e acabam perdendo tudo. E os fraudadores muitas vezes acabam recebendo ajuda de funcionários de dentro dos próprios órgãos para praticarem as fraudes”, diz Flávia.

Um dos golpes mais aplicados é o chamado “phishing” no qual a vítima recebe links falsos em suas redes sociais e via e-mail. “A pessoa que clica acaba repassando todos seus dados e informações achando que o site para onde é redirecionado é o real. Isso ocorreu muito com os streamings onde a vítima recebe supostas promoções com preços muito abaixo dos praticados pelas plataformas”, diz.

A advogada cita que vem crescendo nos últimos meses o roubo de celulares não pelo valor ou modelo do aparelho, mas pelos dados que nele estão armazenados, como as contas PIX, contas bancárias e outras senhas e informações importantes. “Muitas vezes as pessoas mantêm arquivos em e-mails ou em aplicativos onde coloca todas as suas senhas, e isso é um perigo”, alerta.

Ajuda financeira - Ainda que o pedido venha de pessoas conhecidas e muito próximas, desconfie sempre. Ligue para quem está pedindo para confirmar a informação e forneça dados peculiares para que a pessoa possa confirmar.

PIX – É importante sempre checar se os dados informados são mesmo da pessoa. Caso esteja diante de valores mais elevados, dê preferência ao TED e ao DOC, que contém mais informações do titular da conta, ainda que o Banco Central garanta o rastreamento das transações.

Senhas – Sempre utilizar vários grupos de senha, pois caso haja o hackeamento de um grupo, não afetará de imediato os outros grupos.

Créditos financeiros - Buscar sempre financeiras reconhecidas e credenciadas e jamais realizar tais transações por mensagens de celular. Dê preferência em sempre ir ao local da empresa.







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