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São Miguel do Guamá,25/04/2024

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Fundador das Casas Bahia aliciava crianças em troca de sexo

Vítimas relatam abusos cometido por empresários. Morto em 2014, ele mantinha uma rotina de exploração sexual de meninas entre 9 e 17 anos dentro da própria sede da Casas Bahia, além de imóveis de sua propriedade.


Fundador das Casas Bahia aliciava crianças em troca de sexo

A história de vida do fundador
da Casas Bahia, Samuel Klein, também conhecido como "rei do varejo"
carrega um passado tenebroso, onde o mesmo usava seu poder como empresário
para, supostamente, manter um esquema de aliciamento de crianças e adolescentes
para a prática de exploração sexual. As informações são do portal IG.

O esquema, que durou cerca de
duas décadas, acontecia dentro da sede da empresa, em São Caetano do Sul, além
de outras lojas em Santos, São Vicente, Guarujá e Angra dos Reis. O filho do
empresário, Saul Klein, também teria participação nos crimes. Ele é investigado
por aliciamento e estupro de mais de 30 mulheres.

Uma das vítimas do suposto
esquema falou sobre os abusos. Karina Lopes Carvalhal, hoje com 40 anos,
relatou que ficou sabendo pela irmã, de 12 anos, que o empresário dava dinheiro
e presentes a menores de idade que fossem à sede da empresa. Na época, ela
tinha 9 anos e topou ir ao local para ganhar um tênis. “Eu não tinha um tênis
pra pôr, usava o das minhas irmãs, meus dedos eram todos tortos", contou.

Ela ainda deu detalhes sobre a
ida até a empresa. “Minha irmã tinha me dito: ‘Ká, não se assuste porque ele
vai te dar um beijinho’. Mas ele me cumprimentou e já passou a mão nos meus
peitos. Ele dizia: ‘Ah, que moça bonita. Muito linda’”, ela relembra. A mulher
conta que recebeu uma quantia em dinheiro e um tênis da marca Bical.

“A gente ficava contente que
tinha ganhado um tênis. Não tínhamos noção dessa situação de violência”, avalia
Karina.

Quando retornou à empresa, ela
diz que as situações de exploração sexual ganharam escala e se tornaram parte
da rotina. "A segunda vez, ele já me levou pro quartinho", revelou.
Ela ainda disse que o empresário tinha um quarto anexo ao escritório, onde havia
uma cama hospitalar.

Karina não teria sido a única
vítima do acusado. O empresário mantinha uma rotina de exploração sexual de
meninas entre 9 e 17 anos dentro da própria sede da Casas Bahia, além de
imóveis de sua propriedade.















Samuel morreu em 2014, mas o
filho segue sendo investigado por, pelo o que tudo indica, seguir os mesmos
passos do pai.




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