Com atendimentos concentrados, Belém volta a viver caos na porta de policlínicas
Aumento do número de casos e estratégia de concentrar atendimentos adotada pelo estado tem gerado longas filas
As imagens lembram um cenário vivido em abril de 2020, quando a pandemia atingiu seu primeiro pico no Pará, com pacientes suspeitos de covid-19 aglomerados em filas quilométricas do lado de fora dos pontos de atendimento à população de Belém, agravada pela estratégia do governo do estado que concentrou esse tipo de atendimento em apenas três pontos na capital: o estacionamento do Hangar e os ginásios do Mangueirinho e do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Nesta quinta-feira, 4, pelo segundo dia consecutivo, internautas compartilham imagens das filas no Hangar, onde pessoas se aglomeram, antes mesmo das 7 horas da manhã, na tentativa de conseguir atendimento. Na quarta-feira, 3, o Portal Roma News noticiou a mesma situação no Mangueirinho, que passou a concentrar os atendimentos de casos suspeitos de covid após o fechamento do Mangueirão para uma reforma que vai custar R$ 146 milhões.
De acordo com os últimos boletins da pandemia, o Pará vive um aumento acelerado de mortes e novos casos. O último balanço da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) registrou 1.570 casos da doença, com 48 mortes. Com isso o Pará chegou a 369.880 casos confirmados da doença desde o início da pandemia.
Na última terça o consórcio de veículos de imprensa divulgou dados que colocaram o Pará como o segundo estado da região Norte com maior número de mortes por covid-19 nos últimos sete dias, uma alta de 53%. O Portal Roma News buscou junto à Sespa informações sobre o atendimento na policlínica do Hangar e aguarda retorno.
Participe do nosso grupo de notícia, clique aqui
COMENTÁRIOS