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São Miguel do Guamá,19/04/2024

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Na contramão da Anvisa, comissão de ética defende continuidade de testes com Coronavac


Na contramão da Anvisa, comissão de ética defende continuidade de testes com Coronavac

Uma das responsáveis por dar aval à realização de estudos
clínicos com vacinas no país, a Conep (Comissão Nacional de Ética e Pesquisa),
vinculada ao Conselho Nacional de Saúde, deu parecer a favor da continuidade
dos estudos da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em
parceria com o Butantan.

Os testes foram suspensos nesta segunda (9) pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a quem também cabe a análise.

Ao comunicar a decisão, a agência alegou ter recebido
informações sobre a ocorrência de um evento adverso grave em um voluntário, o
que levou à necessidade de interromper temporariamente os estudos para
verificar o caso.

Em nota, porém, a Conep disse avaliar até o momento que o
caso "não tem relação com qualquer evento colateral dos estudos".

Conforme a Folha de S.Paulo divulgou, a principal suspeita
dos investigadores é a de que a pessoa, um químico de 32 anos, tenha cometido
suicídio ou tido uma overdose -o que demonstra que o caso não teria nenhuma ligação
com a vacina.

"Entendemos que o óbito do voluntário não estava
relacionado à aplicação da vacina, por isso optamos por não suspender os
ensaios e recomendamos que os pesquisadores nos trouxessem apenas a avaliação
final de seu comitê independente", informou em nota o coordenador da
Conep, Jorge Venâncio.

Atualmente, a Conep tem a responsabilidade de emitir
pareceres sobre estudos clínicos. O foco da comissão é garantir segurança aos
participantes dos testes. Para que a pesquisa possa seguir, porém, é preciso
que haja aval também da Anvisa -a atuação dos dois órgãos ocorre de forma
simultânea.

Mais cedo, representantes da agência informaram que a
decisão de suspender os testes foi técnica e ocorreu após a agência receber
informações incompletas do Instituto Butantan, que deixaram dúvidas sobre o
caso.

Segundo representantes da agência, o estudo continuará
suspenso até que todos os dados sejam avaliados.





















"Ainda mantemos a suspensão porque não temos evidências
e dados que tragam confiança que o estudo pode continuar", afirmou o
gerente-geral de medicamentos, Gustavo Mendes.




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