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São Miguel do Guamá,19/04/2024

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Violência doméstica contra criança e mulher aumentou na quarentena, aponta pesquisa


Violência doméstica contra criança e mulher aumentou na quarentena, aponta pesquisa

Dados da ONU demonstram que houve um aumento nas denúncias formais de abuso desde que a pandemia começou. Uma pesquisa realizada pela Famivita constatou que 4% das brasileiras já sofreram violência doméstica nos últimos meses. Considerando 40 milhões de mulheres vivendo em união, são 1,6 milhões de casos só na pandemia. Conforme o relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, da ONU, o lugar mais perigoso do mundo para uma mulher é a sua própria casa.

Além disso, o estudo também aponta que 3% dos filhos das entrevistadas já sofreram violência doméstica nos últimos meses. O fato de estarem sem sair de casa para ir a escola ou para atividades de recreação ajuda; tendo em vista que conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 70% dos casos de abuso infantil acontecem dentro da própria residência da criança ou adolescente.

Percebe-se que um dos motivos é o aumento do tempo em que as famílias estão passando juntas durante o confinamento. Pelo menos 61% delas estão mais próximas desde que a pandemia começou. Com isso, as brigas e desentendimentos aumentaram para 27% das famílias.

Roraima é o estado campeão de brigas e desentendimentos entre casais, com 38% dos participantes. No Rio de Janeiro, 31% dos casais aumentaram o número de brigas, e um dos reflexos, é o percentual de violência doméstica no estado, que é de 4%. São Paulo também teve aumento de 27% nos desentendimentos, e registra 4% de mulheres que sofrem violência doméstica.

Pará registrou 536 medidas protetivas no mês de maio

Apesar do Pará estar na 23ª posição no ranking da pesquisa, as notícias não são tão boas assim. Apenas no mês de maio foram registradas 536 medidas protetivas pelo Judiciário paraense. Isso significa que a média diária de medidas é de 17. Os dados são da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

Leia também:Pará tem 114.535 casos e 5.105 óbitos registrados desde o início da pandemia

As medidas protetivas deferidas em processos de violência contra a mulher no Pará alcançaram 3.071 de janeiro a maio deste ano. Desse total, foram 696 medidas autorizadas em janeiro, 656 em fevereiro, 684 em março, 449 em abril e 536 em maio.

De janeiro a maio deste ano, 5.771 casos de violência contra a mulher se tornaram ações penais no Poder Judiciário, ou seja, os acusados são réus em processos, nos quais a justiça aceitou as denúncias apresentadas de agressões. 

Os dados da Cevid e da Coordenadoria de Estatística do TJPA apontam que oito casos novos casos de feminicídio foram recebidos de janeiro a maio deste ano.

Nos cinco primeiro meses de 2020, foram apresentados 34 inquéritos novos em crime de feminicídio em todo o Estado. 

*Com informações da ascom Famivita e TJPA

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