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Mauro Cid e Braga Netto ficam frente a frente nesta terça em acareação no STF

Ex-ministro Anderson Torres e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes também fazem acareação nesta terça


Mauro Cid e Braga Netto ficam frente a frente nesta terça em acareação no STF

STF (Supremo Tribunal Federal) promove nesta terça-feira (24) duas acareações envolvendo réus da ação penal por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Em uma delas, ficarão frente a frente o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o general e ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto. O encontro será às 10h.

Pouco depois, às 11h, haverá a acareação entre o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.

A sessão será fechada, diferente da fase de interrogatórios, quando houve transmissão das falas. Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro, deverá comparecer pessoalmente à corte, em Brasília, com equipamento de monitoramento eletrônico, e retornar à unidade prisional logo depois.

Uma acareação é um ato processual no qual duas ou mais pessoas são colocadas frente a frente para confrontar as versões que deram em depoimentos anteriores, quando há contradições relevantes entre elas.

O pedido de acareação entre Braga Netto e Mauro Cid foi feito pela defesa do ex-ministro diante de divergências consideradas “significativas” entre os depoimentos prestados por ambos à Justiça.

O primeiro ponto de contradição destacado pelos advogados diz respeito a um encontro realizado em 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto. Mauro Cid afirmou que a reunião teve como pauta o chamado plano “Punhal Verde e Amarelo” e que teria deixado o local a pedido do general para tomar providências operacionais, com o objetivo de não vincular o então presidente Jair Bolsonaro a articulações para um golpe militar.

Cid descreveu o encontro como uma conversa marcada por insatisfação com o processo eleitoral e com a atuação das Forças Armadas. Braga Netto negou que tenha havido uma reunião com finalidade política ou operacional. Ele declarou que Cid e dois outros indivíduos — apresentados como membros do grupo Forças Especiais — estiveram em sua casa apenas para conhecê-lo, por serem apoiadores.

A segunda divergência apontada diz respeito a uma suposta entrega de dinheiro. Cid declarou que, após o encontro, um dos presentes o procurou em busca de recursos, inicialmente mencionando R$ 100 mil em tom de brincadeira. O tenente-coronel disse que procurou Braga Netto, que o teria orientado a falar com o tesoureiro do PL. Como o partido recusou a solicitação, Cid afirmou ter recebido do próprio general uma quantia em dinheiro — que não soube precisar — dentro de uma caixa de vinho.




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