João Fantazzini, dono do cão Joca de cinco anos, que faleceu durante transporte aéreo feito pela Gol Linhas Aéres, se reuniu na manhã desta terça-feira (30) com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Após o encontro, o tutor disse estar muito emocionado com toda a comoção que a história gerou.

“Me sinto muito tocado, acho que o Joca me fez mudar em muita coisa e toda essa mobilização também está me fazendo mudar. Só tenho a agradecer a cada um que se mobilizou, que usou um pouco do seu tempo para poder abraçar essa causa comigo. Sinto que Joca é filho de todo mundo, não é só meu”, afirmou.

João preferiu não falar sobre o que ficou decidido a partir da reunião com a pasta. A CNN entrou em contato com assessoria do ministério para mais detalhes e aguarda retorno.

Entenda o caso

Um cachorro golden retriever de quatro anos, o Joca, foi devolvido morto ao seu tutor no dia 22 de abril após transporte aéreo realizado pela GOL Linhas Aéreas.

O cachorro seguiria, inicialmente, de Guarulhos até o aeroporto de Sinop, no Mato Grosso, mas foi transportado, por engano, até Fortaleza no Ceará.

Depois de ficar sabendo do que a empresa chamou de “falha operacional” João Fantazzini, tutor do cão, decidiu retornar à Guarulhos para encontrar com seu pet.

No entanto, após o pouso da aeronave, os funcionários da companhia aérea foram “surpreendidos pelo falecimento do animal”.

O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo.

Além disso, o ministro dos Portos e Aeroportos anunciou, no último dia 24, que vai investigar, em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a morte do cachorro.