Gata sobrevive após ser enviada por correio e ficar seis dias sem comida e água
Animal viajou acidentalmente mais de 1.000 km em uma caixa
Uma gata sobreviveu após ser enviada acidentalmente por seus donos pelo correio e passar seis dias sem comida e água. O caso aconteceu em Utah, nos Estados Unidos.
Carrie Stevens Clark e Matt Clark afirmam que Galena sumiu misteriosamente em 10 de abril, e que passaram uma semana procurando por ela, mas não tiveram sucesso.
“Distribuímos vários panfletos, contatamos amigos e familiares para nos ajudar na busca”, relatou Carrie à KSL TV, rede afiliada da CNN.
“Galena é um grande apoio emocional para mim e me ajudou a superar muitos problemas de saúde nos últimos seis anos. A ansiedade e o estresse de não saber o que havia acontecido com ela foram insuportáveis”, adicionou.
Quando eles haviam quase perdido a esperança de encontrar o animal de estimação, foram avisados em 17 de abril por ligação de uma pessoa que se identificou como veterinário que o microchip da gata foi escaneado a mais de 1.000 km, na Califórnia.
“Eu simplesmente não conseguia acreditar que ela estava na Califórnia, pensei que fosse uma pegadinha. Ainda é difícil entender”, disse Carrie.
Segundo os tutores de Galena, ela ama brincar em caixas. Assim, acabou entrando em um pacote que estavam preparando para trocar sapatos — eles haviam adquirido os objetos no modo “experimente antes de comprar”.
A gata foi encontrada por um dos funcionários da companhia, que cuidou dela antes de entregá-la a um veterinário.
Após receberem a tão esperada notícia, Carrie e Matt reservaram um voo para o dia seguinte para se reunirem com Galena.
“Foi um reencontro incrível! Galena instantaneamente parou de tremer e relaxou em meus braços quando consegui segurá-la novamente”, pontuou Carrie.
“Apesar de estar mais magra e com alguma desidratação leve, seu exame de sangue estava completamente normal e ela estava completamente ilesa”, destacou.
“A caixa em que Galena ficou estava aberta em uma costura, e isso lhe dava ar para respirar. As temperaturas [que ela enfrentou] foram ‘ideais’ e ela não superaqueceu nem congelou”, concluiu.
A família fez as malas e dirigiu dez horas de volta para casa, em Utah. Agora, incentivam outros tutores a colocar microchips em seus animais de estimação.
COMENTÁRIOS