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São Miguel do Guamá,29/04/2024

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Mulher que esquartejou ex morreu com soco por fofoca na prisão

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) informou que abriu um procedimento interno para investigar os fatos

Metrópoles
Mulher que esquartejou ex morreu com soco por fofoca na prisão

Agredida com um soco na cela 5, do bloco 7, da Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a interna Rutiele Pereira Bersan foi socorrida ao hospital, mas não resistiu e morreu no último 11 de abril. A coluna apurou que uma “fofoca” teria motivado a discussão entre internas que dividiam a cela.

A briga foi registrada em 11 de março, por volta das 22h30, quando reeducandas solicitaram a presença de policiais na cela onde Rutiele, de 37 anos, estava.

As detentas informaram que, após a refeição e oração, uma presa identificada como Jessica Vieira de Lima começou a dizer que Rutiele estava falando mal das colegas da cela.

A vítima chegou a dar a sua versão, mas Jéssica lhe desferiu um soco no nariz, momento em que outra interna interveio. Testemunhas relatam que Rutiele foi em direção da porta da cela, mas cambaleou e caiu ao chão desmaiada.

Os agentes prontamente conduziram a interna para o Hospital Regional do Gama (HRG), lúcida, apesar do sangramento nasal, enquanto a autora da agressão foi encaminhada à 14ª Delegacia de Polícia, no Gama.

Em 19 de março, Rutiele Bersan foi transferida para o Hospital Home, na Asa Sul, onde permaneceu internada até seu falecimento, em 11 de abril.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) informou que abriu um procedimento interno para investigar os fatos, enquanto as causas do óbito ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil do DF.

Crime bárbaro

Segundo investigações da Polícia Civil, Rutiele era ex-namorada do vigilante Marcos de Almeida, mas não aceitava o fim do relacionamento. Quando a autora soube da reconciliação de Marcos com a noiva, atraiu o vigilante até sua casa.

Os investigadores afirmam que, na residência da acusada, o vigilante foi sedado com medicamentos, teve os punhos amarrados e recebeu golpes de faca. Ele morreu na hora.

Partes do corpo do trabalhador foram encontradas dentro de um bueiro na QR 327 em Samambaia Sul, em novembro de 2019. A cabeça nunca foi encontrada.

Para a Polícia Civil, não restam dúvidas de que a dupla “orquestrou toda a ação criminosa, desde a execução até a desova do corpo”.






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